17 outubro 2008

Cookies.

Hoje desmenti (por conta própria) toda aquela algazarra em volta do dito popular que diz que o sentimento do cozinheiro na hora de preparar o alimento é essencial para ele sair bom. Não vou dizer que faz tempo desde a última vez que eu fiquei 'emputecida' desse jeito, porque seria uma hipérbole, mas hoje estou especialmente incomodada (que eufemismo...).
Quantas figuras de linguagem. Seja como for, minha raiva era tão grande há algumas horas atrás - raiva de mim, dos outros, das situações - que eu, nessa minha avalanche confusa de sentimentos agressivos, percebi uma ponta de apreensão quanto à qualidade dos cookies que estavam sendo produzidos. A massa de fato saiu diferente do que costuma sair, com um gosto meio farinhento. E quando essa indignação somava-se ao aglomerado de insatisfações, saiu a primeira fornada (que acabei queimando um pouco), e saiu bom. Assim, não pior do que a média razoável, mas abaixo do patamar que eu esperaria de mim algum outro dia.
Mas, por hoje ser hoje, tá bom vai.
Comamos.

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