31 maio 2011

Into the wild (wild..?)

Quando aparecem cretinos demais na sua vida, mesmo que simplesmente resvalem na sua trajetória, você começa a se perguntar qual é a natureza humana.
Excessivamente pensado e sem nenhuma conclusão aparente, esse inferno de conceito só nos atrapalha - essa necessidade infeliz de rotular coisas e pessoas, essa obsessão por tipologias, por leis gerais. É frustrante não haver um modelo para observar e encaixar as pessoas, para facilitar a lida com seres estranhos.
É a cretinice dos apartamentos, das pizzarias, da lógica estúpida que parece reger essa sociedade que lhe leva a perder a fé na espécie humana, a achar que uma epidemia poderia resolver o problema do planeta. Aí você esbarra num rosto sorridente - num foco de resistência à babaquice extremamente contagiosa que assola o mundo - e respira fundo, estala as articulações e aceita que existem pessoas bacanas por aí.
A identificação do problema que nos acomete ainda não se deu. É a lógica individualista derivada do 'capitalismo selvagem'? É o distanciamento dos outros seres humanos, é o centramento na própria sobrevivência? Temos mesmo essa capacidade de agir como ser social, sem tentarmos nos massacrar (politica, cultural, social, economicamente..?)? É a intolerância com o próximo?
O que é? Qual é o nosso problema, saco?

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