18 junho 2014

Carneiro, G. a filosofia acidental

não há free-lunch, free-lance, verso livre.
livre no mundo nem o universo
provável self-delivery de algum deus perverso
que nos criou por pura subversão
depois foi passar o final do verão
nalgum balneário sobtropicaos
muito além daqui, do Taiti, do Paradis.
a tal liberdade é uma ficção
talvez criada por Benjamin Franklin,
que francamente não merece crédito
com suas roupas protoperformáticas.
o jeito é assumir as consonâncias
 a física quântica, o sexo tântrico
(eu gostei tantro, tantro quando me contaram)
redescobrir que Deus não joga dados
ou descobrir que num lance de dedos
mistura-se os futuros e os passados

Nenhum comentário: