Sem sinal de parada – apertado por sei lá que criatura –
passavam reto pelos pontos. Três, quatro braços estendidos se indignavam à sua
passagem imperturbada. Não estavam lotados.
Foi-se um. Dois velhinhos resmungaram.
E foi-se outro. Três estudantes bufaram.
No terceiro, que parou para a descida de alguém, não atendeu
nem mesmo às batidinhas no vidro. A trabalhadora esbravejou.
Os barulhos deveriam ser daquele troço que bate no vidro lá de
trás, pensou. E seguiu viagem.