Ou era como o aquecimento global, a engolir as pequenas ilhas, refletiu. O sol nascia, mas ainda sem ultrapassar o emaranhado dos galhos dos eucaliptos. Jorge arrastou a leiteira vazia e acomodou-a na garupa da moto. O dia começava, mas a luta não findava, assim como o leite se repunha manhã a manhã. E lá ia ele, todo santo dia. A resistir. A garantir a vida, naquele cerco de deserto verde, cada dia mais próximo.